31/10/2009

Comparativo:Fiat Punto T-Jet versus Volks Polo GT (Parte II)

Já às 1.000 rpm (quando o motorista vai sair com o carro) até cerca de 1.800 rotações, faixa em que a atuação do turbo é discreta ou ainda inexiste, o motor se comporta como um 1.4 aspirado, apático e lento, e sua resposta deixa a desejar.
O ideal, nesse caso, seria ter um compressor mecânico que operasse em sincronia com o turbo, produzindo um bom torque desde as arrancadas e uma boa potência nas médias e altas rotações. Além disso, o motor do T-Jet só funciona a gasolina.
As rodas aro 15 do Volks e os pneus de perfil mais alto são queixas dos fãs de esportivos
É nesse ponto que entra o motor flex do Polo GT. Como sua capacidade cúbica é generosa para o porte do hatch, desde as 1.000 rpm ele já mostra o vigor de um bom torque, dando a impressão de que anda mais.
Mas o bom e velho "aspiradão" da Volks não faz frente às características positivas de um motor turbo. Com álcool, ele produz contidos 120 cv (116 cv com gasolina) e seu torque não passa dos 17,3 kgfm a 2.250 rpm - nesse regime, o Punto já oferece 21,1 kgfm.
Mas, de 1.000 até 2.000 rpm, faixa de utilização comum nos centros urbanos, o motor do Polo mostra-se superior, com uma dirigibilidade mais agradável e um torque mais equilibrado. Entretanto, quando o assunto é esportividade, a pegada mais arisca do turbo agrada mais. E sob esse aspecto, andando a plena potência, o desempenho do Punto T-Jet é indiscutivelmente superior ao do Polo GT. Com álcool e tudo.

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